A expansão do Supermercados BH em Minas Gerais avança com a aquisição de unidades da rede Bretas, mas ainda não está totalmente concluída. A primeira fase da operação, aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), foi finalizada em maio de 2025. Nessa etapa, 32 das 54 lojas adquiridas já foram convertidas e passaram a operar sob a bandeira do Supermercados BH.
Essas unidades estão distribuídas em 15 cidades mineiras, onde a transição foi autorizada e já está em funcionamento.
Cidades com lojas já convertidas:
Belo Horizonte
Contagem
Betim
Ribeirão das Neves
Ibirité
Juiz de Fora
Governador Valadares
Ipatinga
Teófilo Otoni
Sete Lagoas
Uberlândia
Montes Claros
Divinópolis
Santa Luzia
Sabará
A operação faz parte de uma transação de R$ 716 milhões, firmada entre o Supermercados BH e a chilena Cencosud, então controladora do Bretas no Brasil. Além das lojas, o acordo envolve também oito postos de combustíveis e um centro de distribuição.
O que ainda falta:
A segunda etapa da aquisição, que contempla as 22 lojas restantes (algumas fontes citam 23), segue pendente de análise pelo Cade. Essas unidades ainda operam sob a bandeira Bretas e só poderão ser incorporadas ao Supermercados BH após aprovação do órgão regulador.
Apesar da expectativa de que essa fase seja concluída até julho de 2025, o processo está sujeito ao calendário do Cade, que até o momento não definiu uma data oficial para o parecer final.
Expectativa:
Concluída a transição, o Supermercados BH atingirá a marca de 389 lojas nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, consolidando-se como uma das maiores redes supermercadistas do Brasil em presença física.
Impacto no varejo:
A operação é estratégica para o BH, que amplia fortemente sua base no interior do estado e em regiões onde a presença da Cencosud, com a bandeira Bretas, já era consolidada. Com isso, o grupo mineiro reforça sua posição em um mercado altamente competitivo e regionalizado.
Próximos passos:
A equipe jurídica e regulatória do Supermercados BH segue em diálogo com o Cade para viabilizar a aprovação final. A expectativa do setor é de que a análise leve em conta o impacto local e a manutenção da concorrência regional.